Pular para o conteúdo principal

Post 3 - TIC e TDIC

Heloooo

        Até aqui podemos compreender os ReDE e suas implicação para o campo da educação, como também a evolução do processo de informação e comunicação que faz surgir novas tendências pedagógicas, a exemplo da interatividade.

       Bem... podemos dizer que a convergênica entre os termos TIC e TDIC também são furto do mesmo processo evolutivo que ingendrou na sociedade uma nova cultura voltada para as relações no ciberespaço. Nesse sentido, a convergência entre os dois termos é uma discussão muito pertinente para o campo da educação, pois envolve o processo evolutivo da comunicação e o surgimento de tendências pedagógicas que modificam a forma como o sujeito aprende e busca aprender. A diferença entre os termos tecnologias de informação e comunicação (TIC) e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC), a grosso modo, se caracteriza no acréscimo da palavra "digital", a exemplo da TV em tubo de configuração analógica que hoje em dia coordena funções mais interativas e digital.

Para melhor exemplicar a convergência entre os dois termos, vamos analisar as duas imagens e depois comentar no post as impressões de vocês:

Imagem 1 - Exemplo de TIC
Fonte: edisciplinas.usp




Imagem 2 - Exemplos de TDIC

Fonte: edisciplinas.usp
Detalhando mais profundamente os conceitos TIC e TDIC, Bertoldo et al (2018) afirmam que as TIC é todo tipo de tecnologia que pode ser utilizada para comunicar e/ou informar acerca de um fato, o que na educação remete a construir e intercambiar novos conhecimentos afim de promover a aprendizagem, já o termo TDIC, é para Pimentel (2017) a circulação e a convergência de informações de forma mais ampliada, que devido a velocidade das informações se dá a curto prazo e em vasto alcance geográfico. Veja que os formatos de tecnologia podem facilitar a comunicação, seja em espaços físicos ou a longas distâncias, a exemplo do rádio, que desde décadas afins, não deixou de existir, assim, podemos observar que um termo não se sobrepõe ao outro, mas se complementa no sentido de promover informação e comunicação, seja qual for o objeto ou o dispositivo do contato (carta, tv, rádio, computador, smartphone), que se bem utilizado para fins educacionais, pode se converter em metodologias ativas para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem de sujeitos em formação.
______________

Referência

[Livro] PIMENTEL, F. A Aprendizagem das crianças na Cultura Digital. 2ª ed. rev e ampl. Maceió: Edufal, 2017.
[Livro] BERTOLDO, Haroldo Luiz. SALTO, Francisco. MILL, Daniel.  Tecnologias da Informação e Comunicação.  In. MILL, Daniel (org.). Dicionário crítico de educação e tecnologias e de educação à distância. Campinas: Papirus, 2018

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Laboratórios virtuais de aprendizagem e suas implicações na prática experimental

Oi gente, tudo bem por aqui? Essa semana vamos descobrir o que são e para que servem os Laboratórios Virtuais de Aprendizagem (LVA), como perspectiva para a aprendizagem formal. Nesse sentindo, conduzi a pesquisa em: Amaral et al (2011), que classifica a interatividade presente nos LVA, a partir da sua utilização prática; Pinheiro et al (2015), que dialoga a respeito dos software de simulação; Pimentel (2010), que apresenta os desafios da tutoria via interação on-line; Silva e Mercado (2019) que detalham um experimento com objetos de aprendizagem em experimentação em física. Inicialmente, gostaria de dizer que a Emanuelly é o presentinho da vez, pois na semana passada ela nos apresentou o caso da professora Clara, que durante a sua formação em Física, participou de várias intervenções pedagógicas durante o Estágio Supervisionado, utilizando o software de simulação Phet, para substituir atividades experimentais presenciais. Quando Clara passa a atuar como docente, tenta imple...

DIÁLOGOS PERTINENTES ACERCA DOS OBJETOS VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM E DOS RECURSOS EDUCACIONAIS ABERTOS

  Oi gente, tudo bem? A tarefa de hoje remete a minha iniciação científica e história acadêmica na UFAL, REA foi a temática que eu abracei na iniciação científica e que escolhi estudar no meu TCC, apresentado em agosto de 2018 e publicado pela REDOC em 2019 ( https://doi.org/10.12957/redoc.2018.37803 ). Talvez essa também tenha sido a trajetória de Maria, do caso apresentado pelos colegas Roberto e Davi Gregório (os meninos), pois a mesma discursa com muito afinco sobre as possibilidades de uso e aprendizagem com recursos educacionais abertos (REA) e em objetos virtuais de aprendizagem (OVA), tanto que fica transparente a sua construção pessoal como pesquisadora na área. Assim como Maria, eu também me preocupo com as condições dos materiais didáticos dispostos na educação, porque nem sempre eles atendem a realidade dos sujeitos aprendizes, pois veja: um guia didático produzido numa aldeia indígena por Índios é diferente de um artigo produzido por antropólogos para a div...

ESPAÇOS HÍBRIDOS, MODAIS, PERVASIVOS E UBÍQUOS: perspectivas do tempo-espaço escolar

Fonte:  https://www.stitcher.com/podcast/anchor-podcasts/sala-de-aula-invertida Na esperança de que a rodada seja decidida aos 45 do segundo tempo, saúdo a todos com um leve bom dia! Desculpe-me a demora em postar novos dados, acontece que eu resolvi seguir o conselho de Sara e Ísis e descansar algumas horinhas para acompanhar as coisas no segundo tempo. Vale ressaltar que nem só de likes vive uma pessoa, antes alguns transtornos pessoais precisam ser resolvidos... É época da dissertação, da inserção do projeto na Plataforma Brasil e uma série de outras coisas que vão linkando a nossa vida pessoal a nossa vida acadêmica, nos obrigando a fazer escolhas.             Saindo do escanteio, hoje vamos dialogar sobre ESPAÇOS HÍBRIDOS, MULTIMODAIS, PERVASIVOS E UBÍQUOS e eu gostaria de começar com um breve relato a partir do áudio que recebi de Ísis, que me ajudou a filtrar esses conceitos e a dinamizar as minhas leituras. ...