Se
a dez anos atrás alguém nos dissesse que a robótica invadiu a sala de aula, diríamos:
“vamos para casa nos esconder que a escola será invadida por alienígenas”, mas
durante o ciclo evolutivo no qual o universo se modernizou, imbricamos uma
cultura digital de personificação, que nos torna migrante e nativos digitais,
respectivamente.
De
acordo com Campos (2019, p. 13), parafraseando D’Abreu (2007), a robótica, no
contexto educacional, é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica
e computação, além disso, viabiliza sistemas compostos por máquinas, de forma
manual ou automática, que proporciona trabalhar com o desenho e a construção de
dispositivos capazes de desenvolver tarefas humanas em sistemas de inteligência.
Duas
das teorias da aprendizagem que podem confirmar a potência didática da robótica
educacional, são o CONSTRUTIVISMO e o CONSTRUCIONISMO. Segundo Piaget (1974) o construtivismo
imbrica a manipulação de artefatos que compõe uma capacidade do outro aprender
fazendo. Podemos dizer que o construcionismo proposto por Papert (1980) é a
aprimoração do construtivismo de Piaget, pois possibilita a arquitetura de um
objeto público construído a partir do engajamento, fazendo com que o estudante
fortaleça o seu conhecimento de maneira efetiva.
Nessa
perspectiva, adentramos no conceito de Cultura Maker ou Cultura do Fazer, como
utilidade para a fusão de duas teorias como estratégia pedagógica de
metodologia de trabalho (metodologia ativa), que se configura na ideia de conseguir
construir, consertar ou criar seus próprios objetos de aprendizagem (RAABE e
GOMES, 2018).
No
vídeo, Marcelo Tas fala sobre o contexto histórico da cultura make como
movimento, que surge em 1960 quando as bandas punks idealizavam seus próprios
produtos e os fãs catalogavam as histórias das bandas em revistas, tudo de
forma independente.
Veja:
A
robótica educacional é o espaço de aprendizagem, já a cultura maker a
metodologia da aprendizagem, ambas redirecionam a potência do cooperativismo e
o compartilhamento de ideias.
Até breve, internautas!
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REFERÊNCIAS:
[Livro] CAMPOS, Flávio Rodrigues.
A Robótica para uso Educacional. São Paulo: SENAC, 2019. pg. 80 a 147.
[Artigo] RAABE, A.; GOMES,
E. B. Maker: uma nova abordagem para tecnologia na educação. 2018.
Disponível em: <https://tecedu.pro.br/wp-content/uploads/2018/09/Art1-vol.26-EdicaoTematicaVIII-Setembro2018.pdf>.
Acesso em 02 de nov. 2019.
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