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Mostrando postagens de novembro, 2019

Formas de virtualização

Realidade virtual e realidade aumentada No post de hoje a gente vai tentar compreender qual o conceito e a dissociação entre os termos realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA). Mas, antes de tudo precisamos entender de onde surge esses dois conceitos e de que forma conduzem uma perspectiva de aprendizagem. Bem, a RV e a RA parte do virtual, que segundo Lévy (2003) significa algo que ocorre fora da realidade, ou seja, numa dimensão virtual. Nada mais é do que a transformação de um modo de ser (real) para um outro (virtual) (LÉVY, 2003). Nesse contexto, Tori, Hounsell e Kirner (2018), afirmam que o VIRTUAL se refere a ambiência, quando dispositivos digitais podem ser manipulados e redirecionados de forma imaterial e que o REAL se refere a ambientes que o usuário de tecnologia considere como parte da sua realidade social. Nessa perspectiva, podemos afirmar que o processo de virtualização que ocorre na educação, consiste em aprimorar as formas de aprendizagem reais co...

Robótica educacional e cultura maker

Se a dez anos atrás alguém nos dissesse que a robótica invadiu a sala de aula, diríamos: “vamos para casa nos esconder que a escola será invadida por alienígenas”, mas durante o ciclo evolutivo no qual o universo se modernizou, imbricamos uma cultura digital de personificação, que nos torna migrante e nativos digitais, respectivamente. De acordo com Campos (2019, p. 13), parafraseando D’Abreu (2007), a robótica, no contexto educacional, é um ramo da tecnologia que engloba mecânica, eletrônica e computação, além disso, viabiliza sistemas compostos por máquinas, de forma manual ou automática, que proporciona trabalhar com o desenho e a construção de dispositivos capazes de desenvolver tarefas humanas em sistemas de inteligência. Duas das teorias da aprendizagem que podem confirmar a potência didática da robótica educacional, são o CONSTRUTIVISMO e o CONSTRUCIONISMO. Segundo Piaget (1974) o construtivismo imbrica a manipulação de artefatos que compõe uma capacidade do outro aprender ...

Jogos digitais como perspectiva de aprendizagem

Olá internautas! No post de hoje vamos abordar a temática “jogos digitais na educação”, mas, a priori gostaria de começar este post fazendo referências aos meus amigos Sara Egito e Maviael pela partilha de conhecimentos acerca da temática, apresentada em sala de aula conosco.             Bem, sou adepto de jogos desde a infância, tendo praticado brincadeiras, jogos e games, que só pude diferenciar quando me tornei educador e aprendi que entre estes termos (brincar e jogar) existe diferença, inclusive de memória afetiva, pois em minha época de infância, tudo era brincadeira/aventura. Mas deixemos esse assunto de lado, pois eu não quero revelar a minha idade... Quem nunca ouviu a mamãe dizer: “menino, larga esse videogame e vem dormir!” Ou “Você está de castigo e ficará sem videogame por uma semana!”?    Na obra de Prensky (2010), de título “Não me atrapalhe, mãe – estou aprendendo!”, o autor faz referência a com...