Feliz 2020 procês, pessoal!
Hoje, quero começar de forma diferente, relatar minha
experiência com a disciplina, como tenho me preparado para as postagens aqui no
blog, sobre a construção de um artigo e como tenho aproveitado as aprendizagens
compartilhadas com a turma de RED, durante o nosso ciclo 2019.
Gostaria de começar relatando que no próximo post a
gente terá um conteúdo muito legal sobre aprendizagem ubíqua e mobilidade,
mas hoje quero finalizar minhas férias da UFAL, trazendo um conteúdo mais
pessoal e fora da formalidade que eu estou acostumado a postar, no blog.
Bem, 2019 findou-se como o planejado, a minha agenda foi
cumprida e outros projetos, menos urgentes, ficaram estacionados, para serem
reiniciados em 2020. Na verdade, eu costumo aproveitar as minhas férias até o fim,
faço atividades das quais me sinto confortável em realizar, pois durante o
semestre letivo, sou dedicação exclusiva da instituição (UFAL), respondo por
minhas atividades pedagógicas e administrativas, enquanto mestrando e
representante do corpo estudantil.
Por outro lado, não significa dizer que durante as férias
eu esteja afastado das atividades acadêmicas, pelo contrário, aproveito para
pesquisar novos conteúdos e iniciar novas leituras, que me sirvam de suporte
pessoal e também para a dissertação... Esses dias, por exemplo, comecei a ler
duas obras, uma proposta por Yin e a outra por Gerring, ambas falando acerca da
pesquisa de estudo de caso, o que também facilitará a construção do artigo para
a disciplina de RED, que aos poucos estou concluindo.
Sobre o artigo que estou conduzindo, gostaria de divulgar
que ele tem relação com o primeiro capítulo de livro que publiquei ano passado,
intitulado "E-dialogicidade em recursos educacionais abertos na formação
cidadã", lançado pela Cátedra da UNESCO de Juventude, Educação e
Sociedade, em parceria com o Prof. Dr. Luís Paulo Mercado (UFAL) e com o Prof.
Dr. Renato Brito (UCB), o capítulo traz o conceito da e-dialogicidade como
perspectiva do diálogo eletrônico existente nas interfaces digitais, quando há a
presença de recursos educacionais abertos partilhados entre usuários de
tecnologia, tal conceito é importante para debatermos o impacto das TDIC na
vida em sociedade e as implicações da sua evolução no sentido dialógico.
Ah, lembrei de uma coisa: O prof. Fernando, que ministra a
disciplina de RED, da qual surgiu a criação do meu blog, direcionou algumas
ideias para a construção do artigo, uma delas foi produzir um ensaio, que é um
outro tipo de gênero literário, para utilizar como suporte da minha dissertação,
já que quero discutir a presença da e-dialogicidade nos estágios interativos do
AVA, que para saber mais a respeito, vocês terão de me esperar concluir a
escrita do ensaio... Risos...
Sobre as postagens aqui do blog, as vezes penso em
divulgá-lo em outras redes para captar mais internautas, porém penso que minha
escrita ainda decepciona várias pessoas, que não curtem uma leitura mais
afetiva. No entanto, o meu conteúdo tem chegado aonde tem que chegar, talvez
durante as incursões da dissertação eu escreva mais conteúdos, sobre a vida,
arte e depressão de um estudante de mestrado... Risos... Mas falo sério!
As postagens do blog tem me ajudado a ser mais estratégico,
busco distribuir conteúdos que sejam fáceis de serem consumidos, ora ou outra
"piro na batatitinha" para entregar conteúdos sobre minhas vivências
acadêmicas, o que se mostrou um grande desafio, porque eu pesquiso sobre
diálogo, mas acho o Blogger uma ferramenta um pouco ultrapassada para promover
diálogos mais prolongados, no sentido de que a sua interface não proporciona
uma comunicação rápida. Ao meu ver está mais direcionado a uma pesquisa de
conteúdo e de construção do mesmo. Uma aprendizagem ubíqua, nesse caso, em que
este espaço se configura como um diário de bordo.
Gente... Para não esquecer... Tive que ler o livro do
Recifense Iandê Albuquerque (Para todas as pessoas intensas), tudo porque os
discursos de despedida de 2019, protagonizados pelo prof. Fernando e os demais
colegas de turma, inclusive a Vivi, me deixaram sentimentalmente abalado,
fiquei preso a realidade que essa disciplina me proporcionou e já estava
começando a achar que eu poderia salvar a educação do meu país e ser indicado
ao Nobel da Paz (não é impossível!), mas não quero morrer tentando, fazer a
minha parte, ainda que pequena, já está de bom tamanho, inclusive, em homenagem
a Sara (minha parceira de turma), desisti de usar canudos plásticos e agora
estou tentando conscientizar alguns amigos a deixarem de usar também, afinal,
eu gosto das tartarugas e peixinhos, no mais, o plástico do canudo também não é
nada saudável para nós humanos.
As aprendizagens compartilhadas com os colegas da RED, me
fizeram focar muito além dos problemas, mas também sobre criar hipóteses
diferentes que me levassem a construir respostas mais conceituais. Vou
explicar: quando alguém te pergunta o que é aprendizagem, normalmente você
responderá o que está mais próximo da sua vivência, certo? Mas há todo um
arcabouço por trás disso, teorias (contrárias ou não), teses subliminares e o
afeto que você desenvolve pela crença, o que te faz enxergar que nem sempre uma
hipótese é conclusiva - a "interatividade" que a diga!
Mas costumo dizer que o risco que se corre quando estamos
afirmando algo, é "tão natural quanto a luz do dia', depende da capacidade
que temos em sustentar uma tese cientificamente comprovada por alguém... Isso
me faz ler bastante, pesquisar bastante e sofrer bastante também, mas eu tento
ser o mais direto possível com as pessoas. Digamos que foi um pensamento que
constituí depois que adquiri a habilidade de ler várias coisas ao mesmo tempo e
entender tudo o que eu estava lendo e inclusive, descartar parte daquilo por
não concordar (SIMMMMM, temos essa autonomia... Toma educadores
tradicionalistas!), já que eu preciso me posicionar depois, enquanto educador.
Vou concluir por aqui, gente, mas quero dizer que este ano
os meus planos acadêmicos serão mais externos a universidade, vou me dedicar ao
laboratório de pesquisa e a construção da dissertação, pois quero qualificar
dentro do prazo estabelecido pela coordenação do PPGE, por isso não pretendo
concorrer como representante estudantil, vou aproveitar o "momento
dissertação" para mudar de ares, praças e bares, como diria Clarice:
"sinto saudades de coisas que nunca tive", talvez esse seja o momento
de tê-las... Sobre a disciplina, espero que os laços constituídos por lá,
continuem florescendo em ganhos e produções de diversos gêneros, assim como
também pretendo manter o blog ativo para postar os próximos capítulos do meu
diário de bordo da dissertação... Bye bye!
Aguardo audiência no próximo post, até logoooo!
Detalhe... o prazo não foi a Coordenação que indicou, mas o Regimento do PPGE.
ResponderExcluirE para quem desconfia, sim, eu leio todas as postagens de todos os alunos da disciplina.
Qué isso? Eu até te elogiei... No mais, você me cobra só de me olhar!
ExcluirMuito bem Júlio! Belíssimo texto.
ResponderExcluirOi Manu, brigadinho!
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